No passado dia 11 de outubro, São Martinho do Porto foi palco do Campeonato Regional de Pesca Submarina do Continente em simultâneo com a 3ª e última etapa da Taça de Portugal de Pesca Submarina 2025, uma prova que colocou ponto final a uma edição marcada pela forte competitividade e espírito desportivo.
Sexta-feira, 10 de outubro - Reconhecimento
As condições do mar tiveram um papel importante no desenrolar da etapa, uma vez que impossibilitaram o reconhecimento da zona de prova nos dias antecedentes. No entanto, no dia anterior à prova, 10 de outubro, o mar apresentou-se com melhores condições, com ondulação na ordem dos 2 metros, embora com tendência decrescente ao longo do dia, e visibilidade bastante limitada, variando entre 1 a 2 metros. No dia da prova o cenário melhorou significativamente. A ondulação baixou para cerca de 0,9 metros, acompanhada por vento fraco, o que contribuiu para um aumento da visibilidade subaquática para 3 a 4 metros em algumas zonas da área de competição — um fator decisivo para o desempenho dos atletas.
Sábado, 11 de outubro - Dia de Competição
Organizado pelo Clube Naval da Nazaré, o evento reuniu cerca de 40 caçadores submarinos masculinos e femininos, que se agruparam na Praia da Gralha por volta das 8h30m para a chamada de participantes, distribuição de enfiões e etiquetas, reunião técnica e de arbitragem. A organização mostrou interesse em atrasar o inicio da prova para as 11h00m, no entanto, o consenso geral foi de ser iniciada às 10:15, 15 minutos depois da hora prevista no edital de prova.
Enquanto preparavam os equipamentos percebia-se, pelos diálogos entre caçadores, que havia indecisão sobre que lado da zona de prova optar: a Ponta do Facho (a sul) ou Praia do Salgado (a norte). A prova teve início às 10:15, sensivelmente a meio da Praia da Gralha, e decorreu ao longo de 5 horas, desafiando os participantes a demonstrar não só resistência física, mas também técnica e estratégia.
Por volta das 14h45, os primeiros caçadores submarinos foram gradualmente terminando a sua prova e às 15h00m começou a gerar-se um burburinho e entusiasmo entre atletas. Uma das boias rebocada pelo respetivo caçador submarino transportava um exemplar, de porte invulgar, capturado a norte da zona de entrada da prova. Uma vez em terra, constatou-se que a impressionante captura de uma enorme corvina (Argyrosomus regius), que não só surpreendeu pela sua rara dimensão, como também agitou o ambiente entre atletas e equipas presentes, tinha sido feita pelo atleta madeirense - Cláudio Vieira.
Às 15h15 o diretor de prova fazia soar o sinal de fim de competição.
A notícia da enorme corvina espalhou-se rapidamente entre os participantes da competição, gerando entusiasmado na praia. Atletas de vários clubes não hesitaram em se aproximar para confirmar o feito e deixar palavras de admiração e congratulação. A corvina, uma das espécies mais emblemáticas da costa portuguesa, é conhecida não só pelo seu tamanho potencial, podendo ultrapassar os 40 kg, mas também pela sua força e resistência, sendo um verdadeiro troféu para qualquer caçador submarino experiente. Este episódio veio reforçar o prestígio das zonas costeiras da região Oeste para a prática da pesca submarina e a riqueza dos seus fundos marinhos, atraindo cada vez mais praticantes e atenção da comunidade subaquática nacional. A captura ficará certamente na memória dos que a presenciaram e passará a fazer parte das histórias contadas à beira-mar pelos apaixonados da modalidade. À saída do mar, os participantes foram entregando o pescado e prepararam-se para as pesagens na sede do Clube Naval da Nazaré.
A notícia da enorme corvina espalhou-se rapidamente entre os participantes da competição, gerando entusiasmado na praia. Atletas de vários clubes não hesitaram em se aproximar para confirmar o feito e deixar palavras de admiração e congratulação. A corvina, uma das espécies mais emblemáticas da costa portuguesa, é conhecida não só pelo seu tamanho potencial, podendo ultrapassar os 40 kg, mas também pela sua força e resistência, sendo um verdadeiro troféu para qualquer caçador submarino experiente. Este episódio veio reforçar o prestígio das zonas costeiras da região Oeste para a prática da pesca submarina e a riqueza dos seus fundos marinhos, atraindo cada vez mais praticantes e atenção da comunidade subaquática nacional. A captura ficará certamente na memória dos que a presenciaram e passará a fazer parte das histórias contadas à beira-mar pelos apaixonados da modalidade. À saída do mar, os participantes foram entregando o pescado e prepararam-se para as pesagens na sede do Clube Naval da Nazaré.
Reunidos os atletas no Clube Naval da Nazaré, deu-se início à pesagem do pescado.
O ponto alto das pesagens foi protagonizado por Cláudio Vieira, do Centro Treino Mar, ao apresentar o maior exemplar capturado no evento: uma imponente Corvina-Legítima (Argyrosomus regius) com 39.094 gramas.
Terminadas as pesagens procedeu-se ao cálculo das classificações. Feitas as contas os resultados individuais e por equipas foram os abaixo descritos.
Cláudio Vieira, do Centro Treino Mar, apresentou à pesagem 11 capturas, das quais 5 válidas e 3 a penalizar. Com 23.165 pontos (100%), foi o vencedor da 3ª Etapa da Taça de Portugal de Pesca Submarina 2025, reservando para si o 1º lugar absoluto da competição.
Salvador Silva, do Centro Treino Mar, alcançou o sexto lugar na etapa com 5 peixes válidos que somaram 16.197 pontos (69,92%), consagrando-se também como o vencedor da categoria Sub24.
Feitas as contas, Cláudio Vieira e Salvador Silva foram os grandes protagonistas desta edição da Taça de Portugal 2025, ao garantirem, respetivamente, o 1.º e 2.º lugar da classificação, em representação do Centro Treino Mar - Madeira. Destaca-se ainda o fato inédito de esta ser a primeira Taça de Portugal conquistada por um atleta natural da Ilha da Madeira.
Num momento insólito e marcante, o atleta Erik Carvalho, do Clube Go Deeper by Yamaha, que havia conquistado o troféu de maior exemplar no Campeonato Regional do Continente com a captura de um bodião de 2.918 gramas — competição reservada apenas a atletas do continente — decidiu, num gesto de rara nobreza, oferecer o troféu a Cláudio Vieira. Este ato espontâneo destacou-se como um exemplo notável de caráter, camaradagem e verdadeiro espírito desportivo.
Mais do que uma competição desportiva, esta etapa reforçou também o compromisso social da modalidade. Todo o pescado capturado foi entregue a entidades de solidariedade social da região, sublinhando o caráter solidário do evento e a ligação da pesca submarina às comunidades locais. O evento constituiu um verdadeiro momento de celebração da pesca submarina nacional, pautado pelo espírito desportivo, pela camaradagem entre atletas e pela promoção dos valores de responsabilidade social.
A organização de competições de pesca submarina solidificam o dinamismo da modalidade em Portugal, que continua a afirmar-se como uma modalidade de exigência, valores e paixão pelo mar.
Ao longo das três etapas da Taça de Portugal de 2025, participaram um total de 66 praticantes, em representação de 14 clubes de norte a sul do país, incluindo ilhas: Clube Naval de Sesimbra, Clube Naval de Portimão, Centro Treino Mar da Madeira, Clube Naval de Peniche, M.A.R. - Maresia Associação Recreativa, Clube Naval da Nazaré, Vasco da Gama Suzuki Marine, Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada, Estoril Praia – Marisco na Praça, Clube Go Deeper by Yamaha, Clube Vela de Lagos, Clube Desportivo e Cultural do Porto Moniz, Clube Náutico de Angra do Heroísmo e Clube Salvimar Portugal.
Mais do que uma competição desportiva, esta etapa reforçou também o compromisso social da modalidade. Todo o pescado capturado foi entregue a entidades de solidariedade social da região, sublinhando o caráter solidário do evento e a ligação da pesca submarina às comunidades locais. O evento constituiu um verdadeiro momento de celebração da pesca submarina nacional, pautado pelo espírito desportivo, pela camaradagem entre atletas e pela promoção dos valores de responsabilidade social.
A organização de competições de pesca submarina solidificam o dinamismo da modalidade em Portugal, que continua a afirmar-se como uma modalidade de exigência, valores e paixão pelo mar.
Ao longo das três etapas da Taça de Portugal de 2025, participaram um total de 66 praticantes, em representação de 14 clubes de norte a sul do país, incluindo ilhas: Clube Naval de Sesimbra, Clube Naval de Portimão, Centro Treino Mar da Madeira, Clube Naval de Peniche, M.A.R. - Maresia Associação Recreativa, Clube Naval da Nazaré, Vasco da Gama Suzuki Marine, Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada, Estoril Praia – Marisco na Praça, Clube Go Deeper by Yamaha, Clube Vela de Lagos, Clube Desportivo e Cultural do Porto Moniz, Clube Náutico de Angra do Heroísmo e Clube Salvimar Portugal.
---------- RESULTADOS ----------
3ª Etapa da Taça de Portugal de Pesca Submarina 2025 - Classificação Individual
Taça de Portugal de Pesca Submarina 2025 - Classificação geral (soma das 3 etapas)
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